Habitação

Ministério das Cidades contempla Boa Vista com mais 300 unidades do “Minha Casa, Minha Vida”

Moradias serão destinadas às famílias mais vulneráveis da capital. Prioridade será garantida por critérios técnicos

Por Isaque Santiago

há 23 horas - Última atualização há 23 horas

O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique, anunciou nesta quinta-feira, 12, a destinação de 300 novas unidades habitacionais à capital roraimense por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Os imóveis serão destinados às famílias mais vulneráveis da capital.

O anúncio ocorre após a publicação da Portaria MCID Nº 1.388, de 11 de dezembro de 2024, que estabelece a meta de 19 mil unidades habitacionais em todo o país, priorizando localidades impactadas por situações de vulnerabilidade habitacional.

De acordo com Arthur Henrique, as unidades serão destinadas a famílias que vivem em áreas de risco, incluindo locais sujeitos a alagamentos, ocupações em áreas de preservação permanente e regiões sem possibilidade de instalação de saneamento básico. 

“Estamos garantindo moradia digna para quem mais precisa. Essas 300 novas unidades representam uma vitória importante, fruto de uma articulação sólida com o Ministério das Cidades, o ex-senador Romero Jucá e outros parceiros”, afirmou o prefeito.

As unidades somam-se às 999 já aprovadas anteriormente, elevando o total para 1.299 moradias em Boa Vista, cujas obras estão previstas para iniciar em janeiro de 2025. Além disso, o prefeito destacou o impacto social das novas habitações. “Essa conquista vai reduzir significativamente o déficit habitacional da nossa cidade e transformar a realidade de milhares de famílias”, disse Arthur Henrique.

Prioridade conquistada pela destinação de áreas

O presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur), Sérgio Pillon, destacou que a prioridade dada a Boa Vista pelo Ministério das Cidades na nova portaria é resultado direto da ação proativa da prefeitura em disponibilizar áreas apropriadas para o programa. Em agosto de 2023, o prefeito sancionou um decreto que destinou 26 terrenos municipais para a construção de 1.622 unidades habitacionais, conforme as exigências do Ministério.

Famílias beneficiadas serão selecionadas por meio de critérios técnicos

“Fizemos o ‘dever de casa’. Disponibilizamos áreas com infraestrutura completa e seguimos todos os critérios técnicos. Isso foi decisivo para garantir essa cota de 300 unidades dentro da meta de 19 mil para o Brasil”, explicou Pillon.

Ele também explicou que agora o trabalho será de identificação das áreas exatas de construção e garantir que as moradias sejam entregues às famílias mais vulneráveis, conforme os critérios do programa.