A Prefeitura de Boa Vista está promovendo uma transformação poderosa, por meio das aulas gratuitas de balé oferecidas no Teatro Municipal. Essa iniciativa não apenas proporciona aulas de alta qualidade, mas também se destaca por seu compromisso social, mudando vidas e moldando o futuro de jovens talentos de 5 a 21 anos, principalmente em situação de vulnerabilidade.
O Teatro Municipal de Boa Vista, um espaço cultural totalmente equipado, tornou-se o epicentro de uma experiência única de aprendizado de balé. Sob a orientação de professores altamente qualificados, os jovens talentos têm a oportunidade não apenas de explorar essa linguagem artística, como também de desenvolver habilidades valiosas para a vida, como disciplina, coordenação e trabalho em equipe.
Um desses talentos é o jovem Aurélio José, de 15 anos, que começou acompanhando a irmã mais nova, Elizabeth Marcela, de 12 anos e logo se apaixonou pela arte. Hoje ele é um dos destaques da turma. “Eu decidi fazer o balé para ver se eu gostava e agora vou levar isso ao máximo. Eu estou tentando criar minhas bases para ver se no futuro tem alguma coisa para mim”, disse.
O diferencial das aulas no Teatro Municipal está na acessibilidade. Com a visão de que a cultura é um fator crucial para a transformação social, a prefeitura oferece essas aulas gratuitamente, removendo barreiras financeiras que muitas vezes impedem o acesso às artes. Essa iniciativa não só democratiza o acesso à cultura, mas também se torna uma poderosa ferramenta de inclusão social.
Prova disso é a jovem bailarina Ana Julia Barbosa, 15 anos, que já sonha em cursar dança e ter sua própria escola. “Estudar balé é uma realização muito grande, porque sempre foi um sonho meu. Então, ver que esse sonho está evoluindo e se realizando é maravilhoso. E ainda mais de graça”.
SONHO NÃO TEM IDADE – Mesmo que muitos associem o início das aulas de balé à infância, a iniciativa da prefeitura abraça a diversidade de idades, quebrando muitos estereótipos. Israel Monteiro, por exemplo, iniciou as aulas de balé ainda na idade adulta. Inicialmente hesitante, ele descobriu na dança uma paixão que transcendeu as barreiras do tempo.
“Eu comecei com 19 para 20 anos. Então, para mim foi um pouquinho mais difícil de construir esse físico adequado para o balé clássico. Mas, com frequência e disciplina, a gente consegue construir de forma mais natural e fácil. Aqui em Boa Vista é essencial a gente ter acesso a esse tipo de formação, num ambiente adequado para a gente conseguir produzir”.