Com o intuito de melhorar e agilizar o atendimento no Hospital da Criança Santo Antonio, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha hoje com um sistema de monitoramento dentro da unidade. Essa inovação possibilita o acompanhamento, em tempo real, durante 24h no Hospital.
No prédio foram instaladas 64 câmeras de segurança. As imagens são analisadas por uma equipe técnica, que avalia a qualidade do atendimento, o tempo de espera dos pacientes, quantidade de profissionais trabalhando e o tipo de atendimento que está sendo dado às crianças.
Essas imagens também são monitoradas pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Lopes, por meio de uma televisão instalada no seu gabinete da Secretaria Municipal de Saúde. “Tanto a prefeita Teresa Surita, quanto eu e a direção da unidade podemos acompanhar este processo pelo notebook e até mesmo pelo celular, por meio de um aplicativo que permite visualizar em tempo real tudo que se passa no Hospital da Criança. O compromisso e a dedicação que nossa prefeita tem com o município são determinantes para oferecermos um serviço de qualidade a todos”, destacou o secretário.
A utilização desse sistema possibilitou a descentralização da farmácia no Hospital da Criança. Agora a unidade conta com várias farmácias distribuídas por alas para abastecer os postos de enfermagem e enfermarias, dentro da unidade. A medida deu mais agilidade ao trabalho, as salas são abastecidas com medicamento e material médico hospitalar de forma mais eficaz.
“O Hospital da Criança possui mais de 800 servidores e com esse monitoramento foi possível acompanhar de perto o trabalho desses profissionais. A partir do sistema também surgiu um importante produto, o protocolo de atendimento de urgência e emergência, documento que os médicos, enfermeiros e equipe técnica se baseiam para atender os usuários. O protocolo contém informações desde a chegada do paciente na unidade até sua saída”, explicou Lopes.
Hospital da Criança – A unidade é a única referência para atendimento infantil no Estado, sendo que dos atendimentos feitos, cerca de 40% são de crianças que não moram em Boa Vista. O local dispõe dos blocos de urgência e emergência, internação, saúde indígena, da central de diagnóstico de laboratório e por imagem, UTI, central de esterilização, centro cirúrgico, ambulatórios das especialidades e área administrativa.