Alfabetização Intensiva: Prefeitura faz aulas de reforço para alunos com dificuldades de aprendizagem

Nesta fase é comum pais procurarem ajuda particular na hora de alfabetizar os filhos, com o reforço escolar disponibilizado pelo município não há necessidade de pagar pelo serviço. Os estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, diagnosticados com alguma dificuldade de aprendizagem, participam do reforço. Ele ocorre por  20 semanas com duração de 1h30 cada aula. Para que o professor conheça e acompanhe melhor cada dificuldade, são atendidos no máximo sete alunos por turma.

É essa a rotina da pequena Kemilly Lorayna, de 7 anos de idade, aluna da Escola Municipal Carlos Raimundo Rodrigues, no Tancredo Neves. Há pouco mais de um mês frequentando as aulas de reforço, a professora Josineide Martins garante que a menina já melhorou muito. “O desenvolvimento dela está sendo ótimo, muito esforçada. Kemilly não conhecia o alfabeto, hoje já conhece as letras. Além de ler bem algumas palavras e fonemas.”, ressaltou a professora. Ela ainda acrescentou que sempre mantém contato com os pais para que as crianças não faltem.

Para a mãe de Kemilly, Isabel Cristina Maia, as aulas estão surtindo efeito e os resultados  são positivos. “Achei maravilhoso o programa, Kemilly já estava com dificuldades há algum tempo. Veio em boa hora, era o suporte que eu precisava para ajudar minha filha. Tenho observado que ela já evoluiu bastante nas tarefas que leva pra casa. E o melhor, ela já acorda animada querendo vir à escola”, declarou agradecida.

Este ano, cerca de 2.150 alunos são atendidos pelo programa em 43 escolas. Ao todo são 387 turmas distribuídas em:  207 pela manhã e 180 à tarde. O Programa de Alfabetização Intensiva finalizou 2014 com 81% dos alunos do 4º e 5º alfabetizados. Este ano, a prefeitura decidiu expandir também às crianças do 3º ano.

“O programa tem bons resultados, ele realmente ensina o aluno a ler e escrever e tem um padrão a seguir. A criança já sai lendo pelo menos 80 palavras por minuto, essa é a proposta do programa. No decorrer de 20 semanas, o aluno deve estar efetivamente alfabetizado”, explicou Elisangela Santos, coordenadora do programa.