Evento na Escola Pequeno Príncipe marca o lançamento do Projeto Escola de Pais

Durante a festividade de lançamento, a criançada se empenhou para fazer bonito para os pais. Foram apresentações de danças, musicais e taekwondo. Sorteio de brindes também fizeram parte da programação. A pequena Lívia Guerreiro, 7 anos, é aluna especial e apresentou uma dança que emocionou sua mãe. A autônoma Yasmin Oliveira não perdeu nenhum detalhe da apresentação da filha.

“Ela tem síndrome de Down, e essas atividades a incentivam muito e a incluem no meio dos outros. Fiquei emocionada mesmo, porque ela chega em casa contando, cantando e dançando. O que ensinam, ela chega em casa fazendo. Esse momento hoje foi muito emocionante para mim”, declarou.

O conselheiro tutelar, Franco Rocha, esteve presente no evento e abordou assuntos relacionados à responsabilidade da família na educação dos filhos. “Esse é um projeto genial, particularmente tenho uma admiração especial por essa iniciativa. Sabemos que a educação dos filhos é essencial e os pais precisam ter esse compromisso. O art. 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente é bem claro quando diz que os pais não só têm obrigação de matricular seus filhos, como também de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem no ambiente escolar”, ressaltou o conselheiro.

Logo após as apresentações de abertura, os pais foram para as salas com seus filhos, onde participaram de diversas brincadeiras. Tais como, corrida do palito, história dramatizada, dança das cadeiras e corrida do ovo. Na ocasião, a psicóloga Socorro Siqueira desenvolveu atividades dinâmicas em uma sala especialmente preparado para alguns pais. O pátio da escola foi preparado para a ginástica familiar e no laboratório foi formado o grupo de família.

A coordenadora pedagógica da unidade, Ana Célia, explicou que o projeto surgiu para garantir, de forma constante, a presença dos pais na escola. “Ele é um projeto fixo onde vamos todos os dias tentar trabalhar essa inclusão dos pais aqui na escola. É para estreitar mesmo os laços para que eles não venham apenas em dia de reuniões, queremos que eles entendam que aqui é a casa deles, e que estejam habituados a frequentar”, ressaltou.