•Boa Vista Junina
Marupiara: quadrilha convidada do Amazonas elogia Boa Vista Junina
Mesmo vindo de uma das maiores capitais do país, os integrantes garantem: este é, de fato, o Maior Arraial da Amazônia

Por SEMUC
22/06/2015
Com 33 anos de tradição em arraiais pelo país, a Quadrilha Marupiara do Amazonas veio pela sétima vez participar do Boa Vista Junina, na noite deste domingo, 21. E mesmo vindo de uma das maiores capitais do país, os integrantes garantem: este é, de fato, o Maior Arraial da Amazônia.
Marupiara, que em tupi-guarani significa algo como "povo alegre e festivo", veio composto por uma comitiva de 40 pessoas, entre dançarinos, apoiadores e familiares. Seu brilhantismo se dá pelo estilo junino tradicional, deste as roupas até as coreografias.
No tablado, a quadrilha iniciou sua apresentação com "Eu só quero um xodó", de Luiz Gonzaga. Em seguida, dançaram e bailaram ao som de temas autorais e outros clássicos do baião e do xote. A letra de sua canção-título reforça os ideais do grupo: "Marupiara/ É um povo feliz/ É o que eu sempre quis/ Eu vou gargalhar".
"É sempre um prazer vir a Boa Vista. Estivemos aqui por sete vezes e estamos admirados com a estrutura, com o brilho e com a seriedade por trás deste evento. Temos andado pelo país dançando nosso baião, mas em nenhuma outra capital vemos uma festa tão linda e tão majestosa como esta", afirmou Elson Rocha, animador e coordenador da Marupiara.
A matriarca da equipe, Margareth Soutelo, também não polpa elogios. Para ela, essa integração dentro da Amazônia é importante. "Somos um único povo. Temos um brilho e uma luz. Vir a Roraima é uma grande honra e esperamos sempre poder compartilhar de nossa alegria com este povo maravilhoso".
A Marupiara agora segue para uma série de apresentações que incluem cidades como Teresina (Pi), Maracanaú, Jericoacoara e Fortaleza (Ce). Mas todos esperam voltar a Boa Vista. "Sempre que surgir a oportunidade, estaremos aqui em Boa Vista fazendo o nosso melhor".
Mais participações - Ainda neste domingo, 21, subiram ao tablado os Cangaceiros do Thiangá, que numa belíssima apresentação ressaltaram as origens do baião e das festas interioranas do nordeste brasileiro. E as canções foram entoadas ao vivo, por meio de um trio que incluía zabumba, triângulo e a boa e velha sanfona. A apresentação que fechou o Boa Vista Junina 2015 foi a quadrilha Pega Fogo, com uma proposta divertida e bem humorada, onde os homens se vestem de mulher e elas se vestem de homens.
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