Prefeitura finaliza processo de mecanização agrícola em áreas rurais e indígenas

De acordo com o superintendente municipal de Assuntos Indígenas, Lucas Lima, a estimativa era mecanizar 200 hectares enquanto durassem as chuvas, mas a superintendência superou a expectativa, quadruplicando o número de áreas atendidas, em relação aos dados de 2014. “Chegamos ao final desta etapa e agora é se preparar para a colheita que já inicia na próxima semana. Realizamos um excelente trabalho junto às famílias beneficiadas e o resultado é satisfatório.”, declarou.

A principal ação no inverno do ano passado foi a mecanização do solo de 85 hectares beneficiando 60 famílias na gleba Murupu do PA Nova Amazônia. Este ano, foram atendidos também os produtores da região do Truarú, indígenas do baixo São Marcos e Serra da Moça. O trabalho da prefeitura compreende a gradagem, calcareação, o plantio e o apoio na colheita, com auxílio no escoamento da produção, beneficiando cerca de 360 famílias que vivem da agricultura.

Para a realização da mecanização, a superintendência iniciou em fevereiro deste ano o levantamento por meio de formulários das pessoas interessadas. Foram 277 solicitações de mecanização agrícola e 367 visitas realizadas. Após o diagnóstico preciso da demanda, a equipe da superintendência fez o mapeamento inteiro do município. O que possibilitou saber antecipadamente por onde enviar o maquinário, auxiliando na agilidade dos serviços.

Para os locais mapeados, foram deslocados seis tratores com grades para arar o solo, calcareadeiras e plantadeiras. Cada trator era acompanhado de um técnico agrícola, agrônomo e um operador de máquinas. No PA Nova Amazônia foram atendidas quatro áreas coletivas que se beneficiaram do plantio mecanizado do feijão-caupi, aquele branquinho geralmente utilizado em baião. A primeira área localiza-se no pólo 4 onde foram plantados 12 hectares no mês de maio e a previsão é iniciar a colheita dos grãos  no final desta semana.

O superintendente explicou como o apoio da prefeitura tem refletido diretamente na mesa do consumidor. “Quando apoiamos a agricultura familiar, também fortalecemos uma cadeia produtiva de alimentos. O que você consome em Boa Vista, geralmente vem dessas áreas rurais próximas ao município. Ao fomentar isso, aumentamos a produção e a oferta e, consequentemente, o preço do alimento barateia para a população. Além disso, uma grande parte desses alimentos compõem a merenda escolar.”, explicou.