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Vulnerabilidade social: pesquisa aponta que Boa Vista tem índice melhor do que a média do país
O estudo mostra que a realidade da capital é muito diferente do restante do Norte e Nordeste do país, locais em que ainda predominam problemas como a falta de infraestrutura urbana e baixo poder aquisitivo da população

Por SEMUC
04/09/2015
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados nessa terça-feira, 1ª, revelam que Boa Vista apresenta baixo índice de vulnerabilidade social. O estudo mostra que a realidade da capital é muito diferente do restante do Norte e Nordeste do país, locais em que ainda predominam problemas como a falta de infraestrutura urbana e baixo poder aquisitivo da população.
O instituto avaliou os 5.565 municípios brasileiros em indicadores como renda, moradia e educação. Esses são dados primordiais para detectar se a população de um local está exposta à exclusão social. Para o poder público, uma pessoa está em vulnerabilidade social quando ela apresenta sinais de desnutrição, condições precárias de moradia e saneamento, não possui família, ou emprego, por exemplo.
O quadro de disparidades regionais revelado pela pesquisa do Ipea, aonde o norte e nordeste apresentam uma realidade muito mais difícil que o sul e sudeste, não se aplica em Boa Vista. Boa Vista e Palmas são as únicas capitais do norte que apresentam baixo índice de vulnerabilidade social, estando acima, inclusive, da média nacional. Em um período de dez anos, de 2000 a 2010, o Brasil passou da faixa de alta vulnerabilidade social para a média.
Para melhorar ainda mais os indicadores de bem-estar social, a atual administração tem investido em vários setores, trabalhando tanto em obras de infraestrutura, como em projetos sociais. “O programa Família que Acolhe é um exemplo de política pública integrada, em que nos preocupamos em dar suporte para toda a família. Desde a realização de pré-natais, que nos ajudam a diminuir o índice de mortalidade infantil, até o estabelecimento de vínculos familiares e a segurança de que as crianças serão matriculadas nas creches”, afirmou a secretária de Gestão Social, Simone Queiroz.
Confira os itens avaliados na pesquisa:
Infraestrutura Urbana
Procura refletir as condições de acesso aos serviços de saneamento básico e de mobilidade urbana, redes de abastecimento de água, de serviços de esgotamento sanitário, coleta de lixo e até o tempo gasto, no deslocamento entre a moradia e o local de trabalho, pela população ocupada de baixa renda.
Capital Humano
Esse subíndice envolve dois aspectos que determinam as perspectivas de inclusão social das pessoas: saúde e educação, indicadores de mortalidade infantil; crianças e jovens que não frequentam a escola; mães precoces, mães chefes de família, com baixa escolaridade e filhos menores; da ocorrência de baixa escolaridade entre os adultos; e da presença de jovens que não trabalham e não estudam.
Renda e Trabalho
Analisa indicadores relativos à insuficiência de renda presente (percentual de domicílios com renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo de 2010), a desocupação de adultos; a ocupação informal de adultos pouco escolarizados; a dependência com relação à renda de pessoas idosas; assim como a presença de trabalho infantil.
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