Saúde

População deve continuar alerta para ações de combate ao Aedes aegypti

A prefeitura convoca a população a continuar adotando medidas preventivas para evitar possíveis criadouros do mosquito.

Por SEMUC

07/04/2020

Fotos: https://www.flickr.com/photos/ 170294565@N07/sets/ 72157712889527191/

O período de chuvas está se aproximando, época mais propícia para a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, de maior risco de infecção por dengue, zika e chikungunya. Nesse momento a atenção e cuidados devem ser redobrados.

Com o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus em nível nacional, o Ministério da Saúde suspendeu o 2 0 Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) em todas as capitais.

Por causa dessa situação, hoje as equipes trabalham apenas no monitoramento dos casos notificados das doenças, por isso a prefeitura convoca a população para continuar adotando medidas preventivas para evitar possíveis criadouros.

“Neste momento em que é necessário estarmos em casa por conta da Covid-19 é importante que todos adotem medidas preventivas e simples como verificar os quintais e evitar a proliferação do Aedes e as doenças transmitidas pelo mosquito”, solicita o secretário municipal de Saúde, Cláudio Galvão.

Ações simples como deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, manter as lixeiras tampadas e monitorar as pingadeiras do ar condicionado ajudam no combate à proliferação ao mosquito.

“A idéia é mobilizar a família e eliminar água parada, ajudando a combater os focos que podem virar criadouros. Nesse período de isolamento social visite o seu quintal e retire todo e qualquer utensílio que possa se tornar um criadouro do Aedes, vamos juntos adotar medidas preventivas e evitar doenças”, convida Samuel Garça, coordenador do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores.

Casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em Boa Vista

Até o momento o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde registra, de janeiro a março, os seguintes números:

Dengue - 740 casos notificados, 280 casos confirmados e 01 óbito.

Zika - 05 casos notificados, 01 caso confirmado e nenhum óbito.

Chikungunya - 43 casos notificados, 04 casos confirmados e nenhum óbito.