Social

Família que Acolhe - Em processo de descentralização, programa está mais próximo das pessoas

Neste mês da Primeira Infância, o programa está se expandindo para todos os sete Cras de Boa Vista

Por Ceiça Chaves

24/08/2021 - Última atualização 24/08/2021

Imagine o Família que Acolhe mais perto das famílias! É isso que está acontecendo com a descentralização do programa para os Centros de Referência e Assistência Social (Cras) do município. Toda atenção e cuidado com a primeira infância em Boa Vista, agora está indo para mais próximo dos bairros e da população.

A Prefeitura iniciou o processo de descentralização em março deste ano, após diversas reuniões de planejamento e capacitações. O piloto iniciou nos Cras Cauamé e São Francisco. Neste Mês da Primeira Infância (Agosto), o Família que Acolhe está se expandindo aos demais centros, como Sílvio Leite, Centenário, Nova Cidade, União e Pintolândia.

Cerca de 260 beneficiárias dos bairros de abrangências dos Cras já foram cadastradas. Uma delas é a dona de casa, Thays Torres, de 26 anos, que mora no bairro São Vicente. À espera da pequena Sophia Natasha, ela aproveitou a novidade e está recebendo os atendimentos do programa através do Cras São Francisco.

“Achei maravilhosa a iniciativa, uma ótima oportunidade para as mãezinhas que moram aqui próximo do Cras. Ajudou e facilitou para todas nós. Já pensei na dificuldade de participar pela distância e fiquei muito feliz quando entrei em contato e me informaram que seria aqui perto da minha casa”, disse. 

Já com o filho Giovanne no colo, a dona de casa Alice da Silva, 27 anos, vai agora conhecer o diferencial que é fazer o acompanhamento conforme as recomendações de especialistas em primeira infância.

“Muito bom a prefeitura fazer isso pela gente. Como é a primeira vez que faço esse acompanhamento tenho curiosidade de saber o que vamos aprender, como ele vai crescer e se desenvolver. Tenho outros filhos mas sei que fazer parte do FQA vai ser um diferencial para todos nós”, disse.

 Os encontros da Universidade do Bebê (UBB) continuam de forma remota. A cada 15 dias, as facilitadoras entram em contato com as beneficiárias por meio dos grupos no watsApp. Elas são orientadas a desenvolver atividades com as crianças, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento cognitivo e motor, e fortalecer o vínculo afetivo nas famílias.

“As beneficiárias gostaram da novidade, porque pôde reaproximar o contato delas com o programa, ficou mais próximo de casa, o que facilitou o acesso aos encontros e benefícios. Elas nos dão o retorno das atividades remotas, gravam vídeos, fotos do momento que estão realizando as atividades”, disse Sylvanara Lima, facilitadora do programa no Cras Cauamé.

Todos os serviços e benefícios são mantidos, como os encontros da UBB, entrega de enxovais e leite. Os serviços de saúde continuam sendo ofertados na sede do programa, e agora, contando com a parceria das Unidades Básicas de Saúde dos bairros.

Por que descentralizar?

O Programa Família que Acolhe cresceu muito nos últimos anos e foi necessário levá-lo para próximo das famílias. Todo o processo está sendo executado em três fases: implementação, acompanhamento e avaliação. 

O objetivo é fortalecer a política pública de Desenvolvimento da Primeira Infância, ampliar a acessibilidade das famílias aos encontros da Universidade do Bebê, e potencializar a intersetorialidade das redes para o atendimento das crianças.

Na sede do programa no Pintolândia, ainda acontecerá encontros com as beneficiárias dos bairros: Sílvio Botelho, Pintolândia, Santa Luzia, Jardim Tropical e Senador Hélio Campos. A sede também estará voltada para inovações e Implementação de ações em Primeira Infância, acompanhando e dando suporte aos encontros nos CRAS.

Saiba onde está localizado os sete Cras de Boa Vista e suas áreas de abrangências (CLIQUE AQUI)

 

Fotos: Giovani Oliveira – https://flic.kr/s/aHsmWuezuM