Saúde

Saúde - Vigilância Sanitária fiscaliza comercialização de maionese caseira na capital

As equipes da Vigilância Sanitária de Boa Vista estão intensificado as ações de inspeções sanitárias de rotina em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, padarias, lanchonetes e outros. Com a finalidade de evitar a exposição, comercialização e consumo de alimentos irregulares.

Por SEMUC

20/09/2021 - Última atualização 20/09/2021

As equipes da Vigilância Sanitária de Boa Vista estão intensificado as ações de inspeções sanitárias de rotina em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, padarias, lanchonetes e outros. Com a finalidade de evitar a exposição, comercialização e consumo de alimentos irregulares.

A fiscalização será intensificada nos serviços de alimentação, com o objetivo de evitar a oferta de maionese caseira, produzida pelo próprio estabelecimento comercial e o uso de bisnagas como dispensadores de ketchup, mostarda e maionese de qualquer tipo, baseado na legislação.

“Estamos intensificado as ações nos estabelecimentos de alimentação que fornecem a maionese e o uso de bisnagas. As ações são amparadas pelas normas sanitárias contidas no Código Sanitário, RDC 216/ e Decreto Municipal nº 206/E, onde é vedada a fabricação, utilização e entrega do consumo de maionese caseira sob qualquer pretexto e a utilização de bisnagas e outros dispensadores de uso repetitivo por consumidores e manipuladores”, explicou o diretor da Vigilância Sanitária, Fernando Matos.

O consumo de maionese onde não se comprove a sua procedência pode levar à intoxicação alimentar em vários níveis de gravidade, podendo inclusive, levar a óbito, principalmente no caso de idosos, crianças e pessoas com imunidade reduzida ou fragilizada.

A maionese, o ketchup e a mostarda que acompanham alimentos preparados prontos para consumo comercializados por lanchonetes, bares, pizzarias, ambulantes e similares deverão ser fornecidos em sachês.

A utilização das bisnagas de uso coletivo causam dúvidas quanto à origem, conservação, manipulação e higienização. Essa prática favorece a ocorrência de intoxicação alimentar, pois não há controle sobre a origem e a qualidade dos produtos acondicionados nas bisnagas.

As equipes estão fazendo um trabalho educativo, como orientação e recomendação para que os proprietários sigam as normas sanitárias que disciplinam o assunto. O não atendimento das normas poderá acarretar a aplicação de sanções administrativas que vão desde a uma advertência/multa até a interdição do estabelecimento.

Riscos – Além da fiscalização pela Vigilância Sanitária, os consumidores também devem ficar atentos, pois quem sofre as consequências da falta de higiene ocasionada pelo uso das bisnagas para servir molhos é a população. A Vigilância recomenda aos consumidores que sentirem algum sintoma em consequência da ingestão de alimento contaminado que procurem tratamento clínico adequado, evitando lançar mão de medidas caseiras, que pode agravar o problema.