Tecnologia

I, ROBOT - Apoiados pela Prefeitura, jovens apresentam em Torneio de Robótica projeto inovador com foco na preservação ambiental

A equipe focou na criação de um dispositivo para detectar e coletar petróleo derramado no mar, inspirado na temática “Submerged”, que visa resolver problemas ligados ao oceano

Por Fábio Cavalcante

18/11/2024 - Última atualização 18/11/2024

Após dois dias intensos de competições em Manaus (AM) no Torneio First Lego League (FLL), a equipe I, Robot, do Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI) da Prefeitura de Boa Vista, retorna  à capital, com muito mais conhecimento e pronta para encarar novos desafios. E isso tendo em mãos um projeto que foi bastante elogiado no evento, devido ao seu caráter inovador.

O torneio envolve estudantes de 9 a 15 anos na busca por soluções para problemas da sociedade moderna dentro do conceito STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). A atual temporada foi denominada “Submerged” (2024/2024), cujas atenções se voltam para os oceanos, desafiando os competidores a “mergulharem” sobre os problemas enfrentados na exploração do fundo dos mares.

Uma das categorias do torneio foi o “Projeto de Inovação”, cuja proposta é a identificação de um problema do mundo real relativo ao tema da temporada e desenvolvimento de uma solução. Nessa categoria, os jovens da I, Robot apresentaram um dispositivo que detecta e coleta petróleo derramado no mar, visando proteger os fitoplânctons, essenciais para a produção de oxigênio e equilíbrio do ecossistema marinho.

O protótipo criado pelos jovens da prefeitura visa missões que incluem resgate de espécies marinhas, como tubarões e baleias, além de explorar tesouros submersos

Além disso, “Design de Robô”, os alunos projetaram um robô eficiente, selecionando rodas e mecanismos que maximizam o desempenho em ambientes subaquáticos simulados. Já em “Desafio do Robô”, o protótipo criado pelos jovens da prefeitura visa missões que incluem resgate de espécies marinhas, como tubarões e baleias, além de explorar tesouros submersos.

Segundo a diretora do CCTI, Julianna Santos, apesar dos desafios enfrentados na “arena” da FLL, a equipe foi bastante elogiada pelos juízes, composto por especialistas da área de tecnologia, que incentivaram os jovens a seguirem firme com esse propósito e deram dicas de como tornar o projeto ainda mais eficiente.   

“A participação da equipe no torneio deste ano foi notável. Demonstraram um domínio técnico sólido, mas também grande criatividade e habilidade para resolver os problemas. Foram capazes de combinar os desafios e trabalhar a programação deles para realizar esses desafios de mesa e pontuar no torneio. Os próximos passos do projeto envolvem fazer novas pesquisas, ter um feedback com os especialistas consultados, aprimorar o projeto e verificar a possibilidade de implementação”, disse.

Guilherme Freitas, capitão da equipe: "Quando a gente conversou com os juízes do torneio sobre o projeto, tivemos uma interação muito interessante"

Capitão da equipe, Guilherme Freitas, de 14 anos, destacou a participação no torneio como positiva. E apesar do alto nível do evento e dos outros competidores, conseguiram mostrar domínio dos principais conceitos abordados na Robótica Educacional do CCTI. Além disso, o jovem garante que o projeto desenvolvido por eles pode impactar muitas pessoas no futuro.

“Em relação ao nosso Projeto de Inovação e ao Design do Robô, foi algo excelente. Quando a gente conversou com os juízes a respeito, tivemos uma interação muito interessante. Se você mostra um projeto para uma pessoa dizendo que você consegue resolver um problema utilizando ciência e tecnologia, você motiva essa pessoa a resolver outros problemas para que as outras tenham a mesma sensação que ela teve”, destacou.

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