Agricultura e Pecuária

Acadêmicos de Agronomia da UFRR visitam Centro de Difusão Tecnológica da prefeitura

Estudantes e pesquisadores conheceram o espaço, a prática de atividades como utilização do sistema de irrigação, área de cultivo e uso de maquinários

Por Laura Silvestre

10/04/2024 - Última atualização 10/04/2024

Nesta quarta-feira, 10, cerca de 30 estudantes do curso de Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) participaram de uma visita técnica ao Centro de Difusão Tecnológica (CDT), na região do Bom Intento, zona rural de Boa Vista. A atividade teve o objetivo de conectar os alunos às práticas e trabalhos desenvolvidos pela instituição, onde também puderam conhecer o funcionamento do sistema de irrigação, áreas de cultivo e o uso de maquinários. 

Os acadêmicos buscam compreender como funciona o mercado de trabalho no setor e as tecnologias empregadas no campo

Receber estudantes e pesquisadores para conhecer o trabalho feito no CDT é uma prática comum da instituição. Segundo Fábio Guts, técnico agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), lá os acadêmicos buscam compreender como funciona o mercado de trabalho no setor e as tecnologias empregadas no campo. 

“É importante para os acadêmicos explorarem diversas áreas de atuação dentro da agronomia. E o CDT oferece um ambiente diversificado que enriquece o aprendizado e conhecimento deles. É gratificante e satisfatório acompanhá-los nesse processo”, afirmou.

"A prática da agronomia é algo indispensável e é sempre bom conhecer a realidade do campo", diz calouro

Durante a visita, o calouro Joaquim Silva, 18 anos, expressou sua familiaridade com as atividades fornecidas pelo CDT e destacou a importância do estudo prático em sua formação como agrônomo. “Já estive aqui em outra visita com a Escola Agrotécnica de Roraima, mas é sempre bom voltar. A prática da agronomia é algo indispensável e é sempre bom conhecer a realidade do campo”, comentou. 

Estudante e Pesquisadora, Vitória Moraes, colhe cenoura no CDT

Já a veterana do curso, Vitória Moraes, 22 anos, pesquisadora do Grupo de Estudos Técnicos em Experimentação Agrícola (GTEA), conheceu o espaço pela primeira vez, mas desde pequena é conectada à agronomia. “É essencial para o nosso aprendizado conhecer a prática da área. Estou aprendendo muito hoje e provavelmente colocarei o que aprendi em ação futuramente. Conhecer a área teórica é importante, mas entendê-la na prática é ainda mais”, contou.

Colheita de Cebola de Cabeça

SOBRE O CAMPO – O Campo Experimental foi implantado em 2018 em Boa Vista, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas. O objetivo é buscar informações acerca de variedades de cultivares com maior resistência às pragas e doenças e sobre destaque em produtividade.

_________________________

FOTOS: Jonathas Oliveira – https://flic.kr/s/aHBqjBkXNQ