Agilidade sobre duas rodas: conheça o GAM, o grupo motorizado que reforça a segurança nas ruas de Boa Vista
Criado há 20 anos, grupamento é sinônimo de eficiência

Por Ráyra Fernandes
há 6 horas
A Prefeitura de Boa Vista tem fortalecido o preparo técnico, a presença ostensiva e comunitária do Grupo de Ações Motorizadas (GAM), da Guarda Civil Municipal. Criado em 2005, tem se consolidado como uma das principais forças de apoio na segurança pública da capital, sendo sinônimo de agilidade e eficiência em situações de risco.
Formado por 22 guardas municipais, distribuídos em cinco equipes, o GAM é uma peça estratégica do Grupamento Tático Municipal (GTAM), ao qual é subordinado. Essa estrutura garante maior integração com outras operações táticas e amplia a capacidade de atuação conjunta na cidade.

As motocicletas BMW GS, de 750 cilindradas, são sua principal ferramenta de trabalho e enfrentam qualquer terreno, do asfalto ao chão batido. Potentes, estáveis e velozes, esses veículos permitem que os guardas se desloquem com rapidez no trânsito ou em locais onde viaturas tradicionais teriam dificuldade de acesso.

Isso é possível com treinamentos que ocorrem a cada duas semanas. “Procuramos investir na atualização constante de técnicas de pilotagem, táticas de abordagem, uso de equipamentos e operações específicas, garantindo maior segurança e desempenho operacional, preparando os guardas para enfrentar os desafios diários com eficiência” explicou o coordenador do grupo, CGM de 1º Classe Kenny dos Santos.
Mais que patrulhamento

O GAM não se limita à função de patrulhamento. Seu papel vai desde operações preventivas em áreas de grande circulação até o apoio em eventos de emergência, escolta de autoridades, batedores para fluidez do trânsito, perseguições, ações de combate ao crime, dentre outros.
Representatividade

O grupo, antes composto majoritariamente por homens, atualmente conta com duas mulheres, sendo que uma delas já se especializou e é a primeira batedora da região Norte do Brasil. A outra, GCM Geysa Ventura, está prestes a fazer o curso. Para ela, integrar o GAM é uma experiência desafiadora e gratificante.
“É uma função que apresenta riscos, mas sinto orgulho em fazer parte deste grupamento. Apesar de sermos um número limitado de mulheres, fomos bem recebidas. Agradeço a parceria dos colegas, o que nos permite evoluir constantemente e buscar a excelência”, contou.
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