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Prefeitura revitaliza Selvinhas Amazônicas, levando arte e cores às praças da capital

O trabalho inclui pintura, recuperação estrutural e, quando necessário, substituição de partes danificadas

Por Ráyra Fernandes

há 1 hora - Última atualização há 1 hora

As Selvinhas Amazônicas, um dos maiores encantos das praças de Boa Vista, estão ganhando novas cores. A prefeitura está revitalizando esses espaços lúdicos que unem natureza, arte e diversão para as crianças, desde o centro até a zona oeste da cidade.

Criado em 2019, o projeto nasceu para aproximar as famílias da fauna amazônica por meio de esculturas interativas de animais, como onças, macacos e araras, em praças e parques. Mas, com o passar do tempo, o sol forte e o uso constante exigiram cuidados especiais para manter o brilho desses espaços.

 

O Parque do Rio Branco é um dos locais que já recebeu a equipe da Prefeitura de Boa Vista. O trabalho será concluído em breve.  

 

“Este ano já passamos pelas praças do Nova Cidade, Cabos e Soldados, Parque do Rio Branco, Ayrton Senna e 13 de Setembro. Vamos concluir nosso cronograma, que inclui todas as Selvinhas de Boa Vista”, explicou o secretário municipal de Conservação Pública, Daniel Lima.

O trabalho envolve recuperação estrutural e, quando necessário, substituição de partes alvos de vandalismo, que ainda é um desafio para o município. “Infelizmente, em muitos locais, as estruturas são danificadas poucos dias após a restauração. Pedimos que a população ajude a cuidar desses espaços, que são feitos com carinho para as famílias”, reforçou Daniel.

 

Revitalização ocorre do centro até a zona oeste da cidade

 

E por trás das cores vibrantes das Selvinhas, há o talento de artistas que transformam o concreto em poesia visual. Um deles é Erickson Souza, artista plástico natural de Parintins (AM), conhecido pelo cuidado e paixão com que devolve a vida aos personagens amazônicos.

 

O trabalho envolve pintura artística e recuperação estrutural

 

“Nosso trabalho envolve pintura artística, mas também recuperação estrutural. Quando estão quebrados, a gente precisa fibrar, emassar, aplicar a base e só então fazer a pintura final. O processo é demorado, mas cheio de significado. Pintura artística não é só jogar tinta. A gente desenha, escolhe as cores certas e trabalha com detalhes. É uma arte”, afirmou.

 

Por trás das cores vibrantes das Selvinhas, há o talento de artistas da região Norte