Escola Cunhatã Curumim reforça aprendizagem com sala temática de natureza e tecnologia
O espaço “TecnoFloresta Mágica” une recursos digitais e elementos da floresta para estimular o aprendizado lúdico e criativo das crianças

Por Marcus Miranda
30/05/2025
A Escola Municipal Cunhatã Curumim inaugurou, nesta sexta-feira, 30, um espaço inovador que promete transformar a rotina pedagógica das crianças da Educação Infantil. A sala temática “TecnoFloresta Mágica” foi criada com o objetivo de unir tecnologia e natureza de forma lúdica, interativa e educativa, estimulando o raciocínio lógico, a coordenação motora e a criatividade dos alunos.

Colorida, segura e totalmente adaptada, a sala foi idealizada com recursos do Prêmio Gestão 2023. A ideia é oferecer uma verdadeira experiência sensorial e tecnológica. O ambiente conta com playtable, tablets, laboratório de ciências, jogos pedagógicos, materiais de robótica e uma mesa interativa, promovendo atividades que valorizam o brincar como ferramenta essencial no processo de aprendizagem.
O espaço é utilizado às segundas, quintas e sextas-feiras, de acordo com o planejamento dos professores. Mais do que tecnologia, a proposta também é resgatar elementos da fauna e da flora amazônica, com destaque para a pintura artística do local, assinada por Deon Costa, artista plástico e pai de ex-aluno da unidade.

O secretário municipal de Educação e Cultura, Lincoln Oliveira, destacou o impacto positivo do novo espaço. “É emocionante ver esse ambiente que mistura cultura, natureza e tecnologia de forma tão integrada. A sala foi pensada para gerar encantamento e aprendizado prático. As crianças interagem com o que está sendo ensinado e isso é essencial. O Prêmio Gestão cumpre esse papel de fomentar inovações e fortalecer o trabalho das escolas”, disse.
Um espaço que transforma o aprender

A gestora da unidade, Rosângela dos Prazeres, ressaltou que a ideia nasceu do desejo de integrar os recursos disponíveis na rede. “A sala é fruto de um projeto que criamos para valorizar os recursos tecnológicos que já temos, como playtable, tablets e laboratório de ciências. Nosso objetivo era construir um ambiente temático, lúdico, onde a floresta e a tecnologia dialogam, proporcionando às crianças uma nova forma de aprender, com mais cor, movimento e imaginação”, contou.

Já para a professora Lívia Araújo, a TecnoFloresta representa mais que inovação, é um novo jeito de ensinar. “Esse espaço amplia as possibilidades de aprendizado e fortalece a interação entre as crianças. A tecnologia, quando usada com propósito, torna o processo mais envolvente, despertando o interesse de todos. Eles se sentem motivados e participam de forma igualitária, com alegria e curiosidade”, explicou.

O aluno Arthur Miguel, de 5 anos, estudante do 2° período, aprovou o novo espaço. “Eu adorei. Eu gosto muito da mesa interativa (PlayTable) e brincar aqui com os meus amigos é bem legal”, contou.